segunda-feira, 8 de junho de 2009
quarta-feira, 27 de maio de 2009
Bailon na Bélgica ::: Stick me Hard . International Street Art Exhibition
quarta-feira, 4 de março de 2009
terça-feira, 3 de março de 2009
segunda-feira, 2 de março de 2009
Brazo por Rafaela Locatelli
Os modelos das Havaianas customizadas – Brazo ficam restritos a encomendas exclusivas. No caso de encomendas por lojas, o lote máximo é de 100 pares desenvolvidos especialmente para o solicitante. O mesmo modelo não é vendido em circunstância alguma para outra loja ou consumidor.
Por ter seu propósito fixado na diversidade étnica e cultural brasileira e também na exclusividade das peças customizadas manualmente, As Havaianas customizadas – Brazo estão sendo exportadas para a Europa e conquistando seus consumidores.
segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009
Video: "De tudo um pouco" BAILON
A exposição vai até o dia 14/03.
Vídeo feito por: Bebeto
sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009
Fotos: BAILON na Sangbon ::: Exposição: "De tudo um pouco"





terça-feira, 10 de fevereiro de 2009
segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009
PROFILE - TONELLI a.k.a. BIRUTA

Itajaí- Santa Catarina -Brasil
Como e quando você descobriu que queria ser artista?
Você teve uma educação artística formal ou aprendeu na prática?
Conte um pouco da sua trajetória.
uadro negro com giz branco. Meus amigos gostavam de ver as caricaturas, e davam boas risadas quando as viam... a quantidade de professores era grande, tinhamos muitos professores, sempre rolavam pedidos pra fazer uma nova caricatura de um professor que ainda não tinha feito. Até que me pediram pra fazer uma arte com todos os professores juntos para ser estampada na camiseta da turma... Fiquei responsavel por fazer aquela arte, depois de perder várias aulas desenhando, meso estando presente, apresentei a arte final pro professor Caio, que era grande, redondo, tinha uns 200 kilos, uma caricatura com vida. O professor Caio fez um comentário sobre aquela arte que guardo até hoje. Depois de passar os olhos sobre a arte sem muito se impressionar com o que via, Respondeu com clareza - Ficou uma bosta!! disse ele me entregando o papel de volta. Voltei pra minha carteira tentando entender o porque daquele comentário. Só hoje entendo que o Professor Caio na verdade estava me preparando pro mercado de trabalho... Quais são as suas referências?
Tente explicar o seu trabalho em palavras. Em que consiste a sua arte?
Tinta acrílica, latex e spray algumas vezes, e sempre uso canetas Poscas, em quase tudo.

Em que projetos você está trabalhando no momento e o que vêm pela frente?

Acabei de expor trabalhos em três exposições de arte e cultura surf, agora em janeiro de 2009, duas foram mostras itinerantes do Festival Alma Surf uma em maresias e outra no Morumbi em São Paulo. A terceira foi o II Santos Surf Art, na cidade de Santos SP. Que foi um evento épico no cenário da surf culture mundial, reunindo grandes artistas internacionais como também artistas nacionais e emergentes. Em Julho 2009 participo da VI Mostra Internacional de Arte e Cultura Surf, que acontece na Bienal do Ibirapuera em Sampa.
Você tem algum horário em que prefere trabalhar?
Depois do café da manhã e de tarde depois de uma manhã de surfe ou final da tarde e a noite quando não estou muito cansado.
É possível viver de arte no Brasil?
Sim é possível, mas não vendendo quadros, você tem que fazer vários bicos pra então poder fazer arte, e é assim que se vive de arte no Brasil.
O que você estaria fazendo hoje se não fosse artista?
Não sei.
O que é ser NOMADE para você?
Viajar. Adaptar-se a novos estilos de vida e se inspirar com culturas diversas.

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009
PROFILE - DAVI ESCOBAR

Nasci em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul.
Como e quando você descobriu que queria ser artista?
Desde que me lembro, sempre gostei de desenhar. Aos 16 anos de idade sonhava em ser tatuador, isso estimulou a desenvolver minha técnica de desenho, estudando, pesquisando. Durante a minha adolescência dediquei-me ao desenho para começar a tatuar.
Na época estava amadurecendo o que seria a minha profissão, com a meta de tatuar veio à tona minha vocação e nessa etapa da minha vida me descobri artista e passei a viver da arte.
Você teve uma educação artística formal ou aprendeu na prática?
Aprendi mais na pratica do que formalmente , mas não posso deixar de comentar um curso que fiz na minha cidade, na Escola Nacional de Desenho-(END) , também fiz algumas oficinas e alguns cursos de desenho e gravura no Atelier Livre da Prefeitura de Porto Alegre., mas a prática foi a minha grande escola.
Conte um pouco da sua trajetória.Com três anos já rabiscava desenhos bem legais, tenho o desenho de um rosto feito ao três anos guardado por minha mãe, que teve a sensibilidade de perceber minha habilidade para o desenho, sempre me incentivou quando criança e adolescente me presenteando com materiais para desenho e cursos.
Com 16 anos, comecei a desenhar com um foco em especial, que era me tornar um tatuador, (minha mãe e o resto da família nem imaginavam....) fiquei alguns meses desenhando sem parar até me sentir apto a fazer a primeira tatuagem em um ser vivo!!(a cobaia fui eu)
.Minha trajetória artística começou a tomar forma em 1997, quando na praia de Torres no RS, fiz as minhas primeiras tatuagens. Depois de aproximadamente seis anos morando no litoral (entre Torres e Guarda do Embaú em Santa Catarina), voltei para Porto Alegre. Nesse período, comecei a fazer trabalhos de pinturas em tela, aerografia e air brush, pintava pranchas, banners para as bandas da cidade, pintava fachadas para lojas e também fui garçom nas horas vagas!!!rs...
Conheci alguns personagens da cena do graffite (Trampo RS, Orati Ch.), me rendi aos encantos do spray e na mesma época comecei a trabalhar como designer gráfico para algumas lojas e marcas locais e nacionais, (Vibe , Red Nose, Reef).
Trabalhei para a “MCD”, tatuando em work shops, vitrines, cenografia e decoração.
Felizmente agora moro em Floripa, no Rio Tavares , onde atendo meus clientes e amigos, continuo pintando telas, shapes e pranchas entre uma tatuagem e outra,
Voltei também a graffitar e ainda não sai pintando na rua , como costumava fazer no sul, mas pretendo desenhar aos poucos o meu espaço nessa ilha maravilhosa e no mundo...
Quais são as suas referências?
Dali, Gyguer, Patryck, woldrolf, Filipleu, Mauricio Teodoro, Buda , Jesus, Crishna ,Arte Oriental, Horioshy, rock and roll, surf, skate, daim, gêmeos, Mucha, Don Ed Hardy, Glauco Tattoo, FranckTattoo, Jun Matsui, Che Guevara, Michelangelo, Leonardo da Vinci, San Flores entre outros não lembrados...
Tente explicar o seu trabalho em palavras. Em que consiste a sua arte?
Ainda procuro um caminho, agora nesta faze sou uma esponja, absorvo tudo, dando muito valor as coisas clássicas, tanto na tatuagem como na arte!!!
Meu trabalho se manifesta de varias formas, através das tatuagens, que andam por baixo dos ternos e dos vestidos, pelas ondas, nas areias, nas pistas de skate, na pele das mais diferentes personalidades, nos muros, nas telas e nas pranchas.
Que materiais você utiliza no seu trabalho?

Tinta acrílica, sobre qualquer superfície que possibilite isso, grafite, nanquim, pastel seco e oleoso, spray, aquarela, carvão são os materiais que uso com mais freqüência.
Onde você cria?
No meu stúdio, e na minha casa onde prefiro por ser mais tranqüilo.
Explique o “ritual” que você pratica antes de iniciar um trabalho. Como funciona o seu processo criativo?
Eu tenho que estar me sentindo organizado para começar a desenhar ou pintar, já para graffitar pode ser no meio do tumulto sem problemas...
Em que projetos você está trabalhando no momento e o que vêm pela frente?
Estou sempre fazendo os desenhos para meus clientes, no tempo que sobra estou me disciplinando para produzir mais arte e divulgar o meu trabalho.
O projeto mais recente é uma exposição em que vou graffitar e tatuar na pista de skate da Drop Dead, que fica em Curitiba em março.
Você tem algum horário em que prefere trabalhar?
É relativo, às vezes pela manhã cedo, as vezes na madrugada não tenho muita regra para isso.
É possível viver de arte no Brasil?Olha, acho que intuitivamente um dos motivos que me levou a tatuar foi poder viver de arte em nosso país.
Na verdade não e fácil, mas quando se passa por dificuldades o que compensa é trabalhar na sua vocação.
Eu sou a prova que é possível viver de arte nesse país, fazem 13 anos que me viro nos 30!rs...
O que você acha da cena “underground” brasileira? Você se considera parte dela?
Eu acho legal tudo que é underground, pois quase sempre tem algo de original, algo de imaculado mais próximo da essência, acho que isso é o que fascina.
Eu me identifico muito.
O que você estaria fazendo hoje se não fosse artista?
Viraria hipie...
O que é ser NOMADE para voce?
Nômade me lembra , andarilho, viajante, liberdade, informalidade, acúmulo de experiências, inconstância, são características me vem na cabeça.

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009
PROFILE - BAILON
Nascido em Santa Catarina, Brasil, Bailon é um artista contemporâneo que utiliza em sua arte diferentes técnicas como spray, tinta acrílica e à óleo, resultando em trabalhos figurativos dotados de expressão, críticas e que muitas vezes ironizam o cotidiano humano.É formado em design e além de criar sua arte sobre telas, madeira e paredes, este artista também ilustra matérias para revistas, estampas para várias marcas e customiza objetos, como os populares sneakers (tênis).
Bailon já teve seus trabalhos expostos em galerias do Brasil e Estados Unidos.
Em Bailneário Camboriú-SC
Como e quando você descobriu que queria ser artista?
Acho que foi quando me deram uma caneta e um papel pela primeira vez.
Você teve uma educação artística formal ou aprendeu na prática?
Na prática. Fiz faculdade de Design, mas a faculdade me formou designer e não artista. Eu acho que a minha arte, esteticamente falando, é resultado de todos esses anos desenhando e pintando e também do que aprendi trabalhando com ilustração.
Conte um pouco da sua trajetória.
Quando eu estava na escola eu já era aquele moleque que se divertia fazendo caricaturas do pessoal e deixando o caderno mais cheio de desenhos do que de matéria para estudar. Saindo da escola decidi fazer faculdade de Design Industrial, achando que seria interessante pra mim, trabalhar no futuro projetando, desenhando, criando produtos. Mas foi ainda durante a faculdade que comecei a trabalhar formalmente com ilustração em uma grande empresa de moda, criando ilustrações pra estampas. A partir daí foi que eu percebi que poderia viver fazendo o que eu sempre gostei. Depois resolvi sair da empresa em que trabalhava, montei o meu estúdio em casa e desde então divido meu trabalho entre minhas ilustrações comerciais e minha arte autoral. É muito divertido, hoje tenho bons clientes nos meus trabalhos comerciais e já tive meus trabalhos expostos no Brasil e USA. Não vejo a hora de saber o que mais vem pela frente (risos).
Quais são as suas referências?
Tudo que eu vivo, vejo, sinto e gosto influencia a minha arte. Arte urbana, cultura pop, esse sistema monstro em que as pessoas estão presas... Tudo isso afeta o meu trabalho. Falando em outros artistas que servem como referência e inspiração pra mim, a lista é grande: Klimt, Egon Schiele, Picasso, Basquiat, Andy Warhol, Doze Green, Dave Kinsey, David Choe, Herakut, Jeff Soto, Camille Rose Garcia, Shawn Barber, Ron English, Shepard Fairey, Blu, Os Gêmeos, Bruno 9li, Titi Freak, Stephan Doitschinoff, os outros NOMADES e muitos outros grandes artistas.
Tente explicar o seu trabalho em palavras. Em que consiste a sua arte?
Essa pergunta é complicada. Eu acho importante meu trabalho “conte” em que consiste a minha arte para quem vê, mesmo que conte algo diferente pra cada pessoa. O que eu quero dizer é que eu acho muito interessante quando uma pessoa olha para um quadro que eu pintei e diz algo sobre ele que eu nunca tinha imaginado. Mas eu posso dizer que minha arte acaba sendo uma ferramenta pra colocar pra fora coisas que eu sinto e muitas vezes eu só percebo o que eu estava sentindo depois de ver o trabalho pronto. É uma maneira muito louca de aprender sobre mim mesmo.
Que materiais você utiliza no seu trabalho?
Tinta acrílica, óleo, spray, marcadores, etc. Gosto de andar por diferentes técnicas e muitas vezes misturá-las também. A mistura de técnicas muitas vezes me surpreende pela riqueza que dá ao trabalho.
Onde você cria?
Em qualquer lugar. Costumo andar com um sketchbook na mão pra não deixar escapar nenhuma idéia que possa surgir... Mas o trabalho final, seja pintura ou ilustração, eu crio no meu “quarto/studio”, na minha casa em Itajaí-SC.
Explique o “ritual” que você pratica antes de iniciar um trabalho. Como funciona o seu processo criativo?
É meio desordenado, instintivo. Mesmo quando eu faço um sketch o resultado final ainda é uma surpresa, porque eu acabo criando novos detalhes e elementos durante o processo. Geralmente o processo envolve uma idéia dentro de um tema com o qual eu quero trabalhar, uns sketches e música durante a criação. Estou começando a criar em séries de um tempo pra cá. Penso em um tema pra abordar na série, faço os sketches e crio pinturas e ilustrações baseado nisso.
Em que projetos você está trabalhando no momento e o que vêm pela frente?
No momento estou criando estampas para algumas marcas, criando uma linha de “produtos ilustrados” para uma empresa e trabalhando numa nova série chamada “Vida, Natureza e Paixão”. Pela frente vem uma exposição coletiva com o pessoal do Coletivo NOMADE, um projeto de Live Painting, uma série de camisetas e muito provavelmente coisas que eu nem imagino ainda que estejam por vir.
Você tem algum horário em que prefere trabalhar?
Em qualquer horário em que eu esteja me sentindo bem, inspirado, confiante... Mas durante a noite é mais tranqüilo, não tem tantas distrações como telefone, gente falando na volta, e-mails, etc.
É possível viver de arte no Brasil?
Eu ainda acredito que sim, senão não estaria dando murro em ponta de faca (risos). Mas acho que não dá pra depender só daqui. Pode viver e trabalhar no Brasil, mas tem que fazer a sua arte ultrapassar as fronteiras, ganhar admiradores lá fora também.
O que você acha da cena “underground” brasileira? Você se considera parte dela?
A cena underground brasileira é muito rica, muito mesmo. A gente tem muitos artistas talentosos vindo do graffiti, da tattoo, da ilustração e por aí vai. Tudo que é novo e interessante nasce no underground. O underground alimenta o mainstream e isso não é de hoje. Me considero parte e acho importante pra quem mais está envolvido na cena se preocupar mais em continuar no caminho certo, em manter o foco e não esbarrar nas pequenas besteiras, discussões e problemas que rolam no meio artístico aqui no Brasil.
O que você estaria fazendo hoje se não fosse artista?
O que eu estaria fazendo eu não sei, mas com certeza não seria tão feliz como sou hoje.
O que é ser NOMADE para você?
É simplesmente não ficar parado. Não ficar imóvel diante do que acontece a sua volta e sim continuar andando, crescendo tanto como artista, como ser humano.
























